quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Vitória mesmo? De quem?

Não consigo saber!
CPIs, CPMF, ICMs, ACM (ups, que Deus o tenha).
Acordos, conchavos, interesses de quem?
Meus, seus, nossos, deles, sim só deles.
Uma prostituição deslavada, caras de pau,
que tem a cara de pau de não se envergonhar.
Vergonha? O que será?
Palavra constante e inexistente nesse país.
Talvez, com toda certeza, sim a mais absoluta,
ainda vem chumbo grosso por aí, pode esperar.
Comemorar a derrota de um sistema corrompido,
é o mesmo que aplaudir o inimigo.
Contraditório, ambíguo, desconexo, mas com unidade.
Qual é a pergunta?
"Troca-troca" entre aliados, comparsas, compadres, ui...
Isso sim enoja.
Culpa?
Do pobre ladrão de galinhas, é claro,
E é por este, que sou sim, representado.
O honesto, justo, digno, que por urgência,
necessita estar vivo.
Roubam meus direitos publicamente.
Todos os dias,
uma bala no peito do cidadão.
Virtualmente, se só assim fosse,
sinto a invasão do meu ser.
Perfura, mais do que meus bolsos sem fundo,
minha dignidade.
O desleixo, a displiscência, o "nem aí" que vejo,
na Corte de nosso palácio Governamental, ou será "Circal"?,
me faz sentir que não agüento assistir "palhaços".
E perdoe-me a classe de nobres artistas,
pois um bando de inclassificáveis,
jamais levarão em seu ser,
o valor de um artista.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Relatório sobre filme : " Escritores da Liberdade"

Baseado em fatos reais, uma professora de Literatura, entra para dar aulas num colégio público americano.

Depara-se com uma turma que, literalmente, vive em guerra de gangues. Ao tentar estabelecer um pouco de ordem em meio ao caos, cofronta uma realidade dura, triste e aparentemente impossível de ser modificada.
Percebe que mais do que tentar estabelecer o resultado pretendido através de coerção, é preciso se colocar no mesmo nível de pensamento e entendimento daquela realidade, permitindo que aqueles alunos sejam ouvidos e possam se expressar.
Assim sendo, pede que os mesmos escrevam sobre o que quiser em um caderno individual que será posto no armário, para que ela leia ao final de cada aula. Aos poucos seus alunos vão passando para o papel, suas experiências de vida, seus sonhos, medos e anseios, expondo seus pensamentos antes nunca falados.
Transforma assim, gradativamente, aqueles garotos em seres pensantes, sonhadores e com esperança. Mostra o quanto é possível a transformação através da educação e do respeito e entendimento ao outro.
Outra cena que merece destaque, se dá quando a professora pergunta a seus alunos se estes conhecem o que é "Alchwitz", o campo de concentração. Nenhum deles sabe o que é , então ela explica-lhes o que é e fala que aquilo sim era o horror de uma guerra e as conseqüências que dela se podia ter. Leva-os a um museu da 2º Guerra Mundial, onde estes podem ver através de fotos, as imagens da atrocidade. Toca-os através da sensibilidade que guerras não levam a nada a não ser à morte.

Relatório sobre filme : "O Sorriso de Monalisa"

Uma jovem e determinada professora, realiza seu sonho de dar aulas de História da Arte em uma escola tradicionalíssima para mulheres, na década de 50, no norte dos E.U.A.
Seu maior desafio é estabelecer novas formas de pensamento, através das novas tendências artísticas que ocorriam no mundo moderno, como Picasso, Van Gogh e Pollock.
Com valores extremamente conservadores, aquelas garotas se negam a aceitar tais novidades.
Através de discussões, slides e visita a exposições, suas alunas vão se acostumando e aprendendo novas visões de mundo.
Na cena em que visitam a exposição de novos artistas, estas vêem de perto uma tela de Jackson Pollock e pede para que suas alunas não comentem, critiquem ou exerçam qualquer comentário sobre a obra, mas apenas olhem, observem e sintam a obra. Sua proposta é imediatamente correspondida por suas alunas que silenciosamente se deparam com a grande arte abstrata, e sem comentários, transmitem a sensação de estar apreciando, sentindo os movimentos do artista, numa contemplação pura de semiótica visual.
Dessa forma, mostra novas formas de se sentir e entender arte e conseqüentemente novas formas de pensar, sentir e agir na vida padronizada daquelas alunas. A mudança na vida destas ocorre não somente no âmbito educacional, bem como no pessoal.